Inteligência artificial no judiciário: a nova fronteira da proteção pública

Inteligência artificial no judiciário: a nova fronteira da proteção pública

A segurança no setor judiciário brasileiro está passando por uma transformação profunda.

Fóruns, tribunais e unidades prisionais, antes protegidos apenas por barreiras físicas e vigilância tradicional, agora contam com soluções tecnológicas de ponta que ampliam o escopo da proteção. O foco não está apenas em evitar invasões ou controlar acessos, mas em garantir a integridade dos processos, a segurança de magistrados e servidores, e a tranquilidade do público que circula nesses ambientes.

O uso de inteligência artificial em sistemas de videomonitoramento tem se mostrado um divisor de águas. Com algoritmos capazes de identificar comportamentos suspeitos, aglomerações incomuns e movimentações não autorizadas, o monitoramento proativo permite que incidentes sejam detectados e neutralizados antes mesmo de se concretizarem. Essa abordagem preventiva representa um salto qualitativo na gestão de segurança institucional.

Nos fóruns e tribunais, tecnologias como reconhecimento facial e controle de acesso inteligente têm sido adotadas para restringir a entrada em áreas estratégicas. Plenários, salas de audiência e gabinetes passam a ser acessíveis apenas a pessoas autorizadas, reduzindo riscos e aumentando a confiabilidade do ambiente. O uso de bodycams e sistemas de gravação também reforça a transparência e a proteção dos agentes públicos em atuação.

Nas penitenciárias, o desafio é ainda maior. A adoção de cercas virtuais, câmeras térmicas, soluções de análise de comportamento e videowalls permite o monitoramento contínuo de áreas internas e externas. A vigilância funcionando 24 horas por dia aumenta a possibilidade de prevenir fugas, controlar movimentações e agir rapidamente diante de qualquer sinal de anormalidade. Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Segurança Eletrônica (Abese), o uso de tecnologias inteligentes em ambientes prisionais reduziu em até 35% os incidentes operacionais nos últimos três anos.

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