Investir em tecnologia é crucial para garantir a segurança em condomínios

Os registros de furtos a moradias aumentaram em mais de 13% no último ano, segundo dados da SSP-DF. Empresa especializada detalha como funciona uma segurança predial eficiente

A segurança é o principal motivo pelo qual famílias estão cada vez mais interessadas em morar em condomínios ao invés de casas de bairro. As notícias assustam os moradores, por exemplo, nos últimos dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), houve aumento nos registros de furtos a residências e comércios. Em residências, os furtos registrados passaram de 4.599 em 2021, para 5.198 em 2022, um aumento de mais de 13%. Já a comércios subiram de 3.689 em 2021, para 4.084 em 2022, representando um aumento de 10%.

Nos condomínios residenciais ou comerciais, é de praxe que exista algum nível de segurança para repelir os furtos. Porém, com o número crescente de episódios de furtos e roubos, é importante que os responsáveis pela gestão predial atualizem constantemente os sistemas de segurança e optem por unir expertise de profissionais com equipamentos modernos.

O agente de portaria ou segurança predial trabalha para garantir o bem-estar e a tranquilidade de moradores e visitantes. Essa função muito se confunde com o de vigilante, mas envolve atividades extras que combinam tecnologia e monitoramento, ajudando a garantir a segurança, o controle de acesso, o atendimento ao público, a administração do local e a resposta eficiente a emergências.

Quais os sistemas usados no controle de acesso em prédios?

O controle de acesso é responsável por regular quem pode entrar e sair das instalações, garantindo que apenas pessoas autorizadas tenham acesso aos espaços restritos. Esse sistema pode ser implementado de várias maneiras, desde métodos tradicionais até soluções mais modernas e automatizadas. Glenda Negreiros, gerente de qualidade e estratégias da Brasfort, uma das maiores empresas de segurança e serviços especializados do Brasil, afirma que os princípios básicos estabelecidos para criar uma estrutura de segurança envolve restringir o acesso não autorizado independentemente do nível de tecnologia envolvida.

O objetivo é garantir que somente as pessoas certas tenham permissão para entrar e que haja registros adequados para fins de segurança e monitoramento. “O sistema implementado no complexo é de responsabilidade dos gestores do prédio, mas os nossos agentes de portaria são treinados para trabalhar desde as formas mais tecnológicas até as mais tradicionais com o mesmo nível de seriedade”, explica Glenda.

Em abordagens mais tradicionais, pode-se contar com o uso de chaves físicas, cartões de identificação ou sistemas de identificação visual, como a verificação manual por funcionários ou seguranças. Esses métodos são eficazes em algumas situações, mas têm suas limitações em termos de precisão, controle e registro de dados. Os sistemas de controle de acesso mais avançados utilizam dispositivos eletrônicos, como leitores de cartões, fechaduras eletrônicas, catracas, sensores biométricos (como leitores de impressões digitais ou reconhecimento facial) e sistemas de monitoramento por câmeras.

Este é um conteúdo de curadoria RX sobre segurança em condomínios. Para continuar lendo, acesse o site da Revista Segurança Eletrônica.