Tendências de IA para 2026 apontam para ampliação da vantagem competitiva de empresas B2B

Tendências de IA para 2026 apontam para ampliação da vantagem competitiva de empresas B2B

Chegou a hora da coragem. Em 2026, Inteligência Artificial em empresas B2B deixa o status de experimento promissor e assume a condição de pilar de competitividade.

Quem dirige tecnologia e estratégia em empresas no Brasil decide entre integrar IA ao núcleo dos processos ou aceitar desempenho inferior em custo, velocidade e qualidade de entrega. A curva recente de adoção revela esse ponto de inflexão. Pesquisas mostram que 41% das organizações consideram melhora perceptível na experiência do cliente e 40% indicam aumento de produtividade, atribuídos à IA Generativa.

A primeira tendência decisiva para 2026 aparece na Automatização avançada e na hiperautomação. Até 2028, pelo menos 15% das decisões de trabalho terão origem em sistemas de Agentic AI, categoria que descreve agentes de Inteligência Artificial capazes de planejar e executar tarefas complexas. Em 2024, esse índice era 0%. Esse percentual redesenha fluxos críticos de operação. Em vez de scripts rígidos e filas estáticas, empresas passam a operar com agentes digitais que distribuem demandas, verificam restrições e acionam pessoas apenas quando a intervenção humana acrescenta valor real.

A segunda tendência envolve decisão inteligente e Análise Preditiva. Até 2027, mais de 50% dos modelos de IA generativa em uso por empresas serão específicos de um setor ou de uma função de negócio, em contraste com aproximadamente 1% em 2023. Essa migração de modelos generalistas para modelos de domínio altera a natureza da decisão empresarial. Análise de risco, previsão de demanda ou roteirização logística passam a contar com motores de IA treinados com Dados, métricas e restrições de cada indústria.

Até o fim de 2026, 75% das empresas utilizarão IA Generativa para criar dados sintéticos de clientes, frente a menos de 5% em 2023. Dados sintéticos de alta qualidade permitem simular cenários, testar políticas de preço e treinar modelos sem exposição indevida de Dados sensíveis. Líderes que tratam Dados sintéticos como ativo estratégico entram em 2026 com vantagem moral, regulatória e competitiva.

A terceira tendência cruza Inteligência Artificial com Edge Computing, conceito que remete ao processamento de dados próximo da origem. Ambientes industriais com IoT exigem resposta rápida, resiliência e proteção rigorosa de Dados operacionais. Arquiteturas B2B maduras para 2026 distribuem modelos de IA entre Nuvem e Borda, de modo que dispositivos de planta e centros logísticos analisem sinais locais e emitam alertas preditivos com baixa dependência de Data Centers distantes.

Governança, ética e qualidade de conteúdo formam a quarta tendência incontornável. Relatório anual do Fórum Econômico Mundial registra que a AI Governance Alliance reúne mais de 350 membros, provenientes de mais de 270 organizações, e publica, desde janeiro de 2024, séries de documentos de referência sobre governança responsável de IA Generativa. Esses números evidenciam esforço global para criar balizas comuns de transparência, responsabilidade e inclusão.

Estimativas apontam que, até 2028, organizações com plataformas abrangentes de governança de IA registrarão 40% menos incidentes éticos relacionados a essa tecnologia em comparação com empresas sem estruturas equivalentes. Programas de governança de IA protegem relações comerciais, reduzem risco jurídico e preservam reputação em Cadeias B2B longas.

Esse conteúdo é uma curadoria da RX, para saber mais, acesse: Infor Channel