Banco Santander reduz em 98% os crimes nas agências em apenas dois anos
O Santander, um dos maiores bancos do mundo e o terceiro maior banco privado do Sistema Financeiro Nacional, estava vivendo um terror por conta do caos em seus sistemas de segurança. Todos os anos o banco registrava um prejuízo na casa das centenas de milhões devido a assaltos e furtos ocorridos nas agências. A gota d’água aconteceu em setembro de 2016: em apenas um mês foram perdidos mais de R$ 12 milhões.
Entre os problemas que tornavam a segurança ineficiente, estavam a quantidade de soluções eletrônicas implantadas sem organização ou lógica. Muitos equipamentos CFTV, diversos tipos diferentes de alarmes, ferramentas que não funcionavam, entre outros. Como consequência, a sala de monitoramento recebia mais de 7 milhões de disparos falsos por mês e o Santander pagava mais de 400 multas para a Polícia Militar por ter chamado viaturas sem realmente ter acontecido um incidente.
“As ocorrências que aconteciam no final de semana, nós ficávamos apurando até quarta-feira da semana seguinte. Todos os casos que não eram comunicados pela sala de monitoramento, nós chamávamos de surpresinha ruim, porque é horrível você ser informado por terceiros que uma agência foi atacada, quando é uma obrigação sua o monitoramento. Entretanto, nós não tínhamos o que fazer, eram milhões de disparos de alarmes todos os meses, era humanamente impossível fazer gestão de segurança da forma como tudo estava”, relatou Douglas Prehl, Superintendente do Santander Brasil.
Essa é uma seleção de conteúdo da Reed Exhibitions sobre o mercado. Para conferir o conteúdo original, visite o site Revista Segurança Eletrônica.