Como convencer o cliente a investir em segurança? 

Como convencer o cliente a investir em segurança? 

A segurança patrimonial é considerada adequada quando garante a continuidade operacional, proteção de ativos e pessoas, e conformidade regulatória. Essa avaliação exige indicadores de desempenho (KPIs) quantificáveis e alinhados à operação. 

“Todos os quesitos devem ser quantificados para então se tornarem objetos de comparação e análise, incluindo aspectos subjetivos como ‘percepção de segurança dos colaboradores’ – que igualmente precisam ser traduzidos em métricas numéricas”, ressalta Ricardo Raupp, CEO da Commbox.

O executivo destaca quatro KPI’s:

●      Número de incidentes de falhas

●      Tempo médio de respostas (MTTR) a ocorrências

●      Índice de indisponibilidade (downtime)

●      Nível de conformidade com políticas internas e regulamentações externas (compliance score)

Além disso, como ressalta Ana Flavia Bello, CEO da Cosafe, a segurança exige atualização constante frente a ameaças dinâmicas: "Recomenda-se efetuar simulados durante os quais os indicadores de desempenho possam ser testados". Cada organização deve definir seus próprios KPIs, considerando suas características e recursos, transformando até percepções subjetivas (como a dos colaboradores) em métricas tangíveis.


Custo para consertar o problema

O custo para resolver falhas de segurança ultrapassa o impacto financeiro direto, envolvendo danos à imagem, paralisação operacional, perda de dados e riscos jurídicos.

Segundo Raupp, "o custo médio de uma falha gira em torno de 15 vezes o valor do investimento preventivo”. Ele ilustra essa relação: um roubo de R$500 mil em celulares poderia ser evitado com um sistema de alarme de R$20 mil (relação 25x), enquanto um furto de R$400 mil em um banco exigiria controle de acesso de R$20 mil (20x). Bello reforça: "qualquer investimento na prevenção será seguramente muito menor do que o da contenção".


Como convencer o cliente?

Empresas especializadas como Commbox e Cosafe baseiam-se em educação e demonstração de impacto tangível. A Commbox utiliza autoridade técnica, estudos de caso e simulações práticas que demonstram o impacto da segurança sobre a continuidade e escalabilidade do negócio, enfatizando que investir em segurança é investir em previsibilidade e reputação. Já a Cosafe aborda a cultura organizacional, alertando para a alta insegurança no país e a superestimação da capacidade de improviso, defendendo que a tecnologia ágil reduz o tempo de resposta crítico para preservação de vidas e do negócio.

Os especialistas convergem em um princípio fundamental: segurança é investimento, não custo. Bello sintetiza: "Segurança não é custo, mas investimento. Não pode ser apenas reativa, mas proativa e preventiva". O sucesso, de acordo com Raupp, começa pela "compreensão do risco, definição de objetivos claros e validação dos indicadores antes da implantação". Ignorar essa premissa transforma soluções técnicas em falhas de governança, onde comprar preço e comprar valor são coisas completamente diferentes. A mensuração rigorosa não apenas justifica o investimento, mas consolida a segurança como pilar estratégico.

As soluções da Commbox e Cosafe estarão na ISC Brasil 2025, de 02 a 04 de setembro, no Distrito Anhembi. Para conferir, basta fazer seu credenciamento gratuito aqui.