Condomínios residenciais realizam monitoramento com drones automatizados

Conteúdo publicado originalmente no Segurança Eletrônica.

Solução é capaz de fazer rondas programadas, pronta resposta, monitorar o perímetro e executar inspeções.

Vigilância, controle de acesso e portaria 24 horas são alguns dos recursos tradicionais de segurança utilizados ao longo dos anos por condomínios residenciais para manter os moradores seguros. Entretanto, com o avanço da tecnologia e o desenvolvimento de novas soluções, esse mercado ganhou uma nova ferramenta: os drones.

A solução de monitoramento com drones é capaz de realizar rondas automatizadas, captar imagens noturnas com câmera térmica embarcada, emitir mensagens via alto-falante acoplado a aeronave, monitorar locais de difícil acesso, acompanhar veículos suspeitos, realizar pronta resposta, transmitir imagem em tempo real para um VMS, entre outras possibilidades.

Para garantir a tranquilidade e segurança dos moradores, a Associação Residencial Tamboré 10 e o condomínio AlphaSítio, localizados na região de Alphaville, em São Paulo, implantaram os drones na rotina de segurança das suas instalações. O projeto foi realizado pelo Grupo Haganá em parceria com a Aeroscan.

“Nosso complexo está localizado em uma encosta rodeado por matas, são áreas com muitas árvores e em terreno íngreme, mesmo o vigilante passando com a lanterna a noite, era impossível enxergar alguma coisa. Enquanto ainda estávamos na fase de implantação do sistema de câmeras no perímetro, tivemos duas invasões que ocorreram perto da região da mata, os criminosos entraram nas casas e roubaram alguns objetos de valor”, relatou Margarete Pezzuto, diretora presidente do AlphaSítio. “Para solucionar esse problema, começamos a fazer testes com a solução de drone da Aeroscan e os moradores passaram a se sentir mais seguros, tanto que a aprovação da assembleia foi unânime. Desde que as câmeras perimetrais começaram a funcionar e o drone passou a realizar rondas, não tivemos mais nenhuma invasão”, disse Margarete.

A vulnerabilidade do Tamboré 10 também era na área de divisa, o local é cercado por matas e florestas densas que são frequentadas por pessoas que acampam na região para caçar, o que gerava insegurança para os moradores, mesmo a associação estando protegida com cercas elétricas, sensores de presença e câmeras fixas.

“O drone veio para completar o nosso projeto de segurança através de rondas perimetrais, principalmente na área de mata. Também utilizamos a solução como uma ferramenta de auxílio para o departamento técnico, assim eventualmente fiscalizamos obras, verificamos se as caçambas estão no local correto, se casas em obras estão com focos de dengue, orientamos visitantes perdidos a como sair do complexo e temos planos futuros, ainda em fase de planejamento, de realizar voos internamente nas alamedas da associação”, explicou Andreia Alves, diretora de segurança do Tamboré 10.

Privacidade dos moradores

Mesmo aprovado em assembleia, os residenciais sabiam que moradores específicos poderiam levantar questões relacionadas à privacidade, principalmente aqueles que estão na rota de monitoramento do drone.

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