Como fazer o mapeamento, controle e manutenção dos equipamentos que estão em campo?

Conteúdo publicado originalmente no Segurança Eletrônica. 

Uma das principais dores das empresas que possuem equipamentos em suas instalações, seja uma câmera de vigilância, uma catraca até um maquinário pesado, é saber onde esses equipamentos estão, quais são as suas condições, que manutenções foram realizadas anteriormente, quanto tempo de vida útil ainda têm, entre outras informações importantes que permitem que toda a operação tenha seu desempenho de maneira eficiente.

Entretanto, muitas instalações não fazem esse gerenciamento, chegando ao ponto de não saberem quais equipamentos existem na propriedade e se estão funcionando. Como consequência, o processo operacional fica comprometido e o negócio perde, sem perceber, uma grande fatia da sua lucratividade.

Para entender melhor esse cenário, o especialista Marcos Serafim, diretor de operações da Performancelab, lista os principais problemas encontrados na prestação de serviços de manutenção.

1º Rastreabilidade

Saber onde estão os equipamentos e qual a sua vida útil parece algo básico, mas muitas empresas não têm esse controle e medição.

“Já presenciei um caso em que foi comprado um lote de fonte de alimentação e instalado em diversos clientes, e um tempo depois a fabricante informou que houve um problema de desenvolvimento com aquela remessa e que deveria ser substituído. O problema é que ninguém sabia onde estavam as fontes, porque a rastreabilidade foi perdida. Não tendo essa informação, também fica impossível saber por onde o produto passou desde que foi adquirido para poder prever a sua vida útil”, explicou Serafim.

2º Histórico de intervenções

Saber quais problemas o equipamento instalado na empresa já teve e quais tipos de intervenções aconteceram permitem ao técnico estimar se vale a pena investir em uma troca de peça ou trocá-lo por um novo, por exemplo. Se o gestor não sabe quais problemas já ocorreram não é possível calcular quanto tempo o aparelho  ainda irá funcionar.

“Se não há um histórico, a empresa está jogando com a sorte. Quando você tem o relatório, você tem todas as informações sobre o que precisa fazer, se consegue manter, se vai gerar muita manutenção, etc.”, disse Serafim.

3º Retrabalho

Ao fazer uma proposta de prestação de serviço de manutenção ou locação de equipamento é estipulado quantas visitas a empresa deverá realizar por mês para a manutenção dos equipamentos. Com base nisso o contrato é precificado. Uma vez que existe o retrabalho, ou seja, o técnico precisa voltar mais de uma vez por conta do mesmo problema, o prestador está saindo da sua precificação, dessa forma o contrato não será rentável.

4º SLA e Disponibilidade

Muitos prestadores de serviços não sabem se os equipamentos que foram disponibilizados para os seus clientes estão funcionando. Apenas se o cliente reclamar, ele vai saber que o aparelho parou de funcionar. Ao não ter acesso a essa informação, o profissional não consegue cumprir o SLA contratado e ainda perde a satisfação do cliente.

Para o prestador, quanto antes ele tem a informação da indisponibilidade, mais tempo hábil ele tem para decidir como será a tratativa dessa ocorrência, como tempo de resposta, técnico que responderá ao chamado, entre outros.

 

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